terça-feira, dezembro 26, 2006

Não tenho tido paxorra, tempo ou sequer um ligeiro traço de inspiração para escrever seja o que for acerca da minha pessoa ou dos que me rodeiam. Triste? Sim.
Dou comigo nas horas de ponta dos transportes públicos a olhar para todas aquelas pessoas e a tentar traçar-lhes um perfil, imaginar as suas vidas, os podres, as coisas boas, mas volta-se sempre contra mim e acabo a pensar nas minhas coisas. Queria escrever acerca de todas as mudanças que vou sentindo nesta minha singela vida, todas as mer*as que me deitam por terra, todos os pequenos detalhes, mas eles não passam disso mesmo, detalhes que penso não interessarem minimamente a quem quer que leia um blog tão mau como este. Enfim, fica aqui mais um post tão vago como aquilo que vou sentindo nos meus dias, tão fraco como os sentimentos que ultimamente ainda detenho e tão pobre como a carteira que ora anda no bolso ora fica em casa porque não há dinheiro para lá colocar e carteira sem dinheiro não serve para nada.
Quem sabe as coisas mudem e passe a ser um ser iluminado de sabedoria, a transbordar de capacidade de comunicação (o que não me parece ser para breve) e então tenha algo mais para escrever. Até lá vamos vendo o que se pode arranjar.

3 Comentários:

marta* disse...

às vezes há silêncios que são palavras, só que mudas.
às vezes as palavras simplesmente não se podem escrever porque não se encontram letras que lhes dêm forma.

no lugar da carteira, um bloco de notas (em substituição das notas de euros).

beijinho, Santas Festas, afinal a Luz chegou.

Anónimo disse...

A tua vida não é tão vaga quanto isso, lembra-te...
os maus bocados fazem-nos pensar em coisas inuteis mas ajudao-nos a ultrapassar as coisas más.

Até mesmo quando se tem que esqueçer algo que não queremos que aconteça =)

Bjs*

Anónimo disse...

Fonasse... pseudo-intelectual? Já viste este texto? Deves andar a cagar alheiras.... hhhehe... abraços pá. Bom ano